Don't Break The Oath(1984) é o segundo e estrondoso disco de estúdio de inéditas do gigante Mercyful Fate(demn) e não há nada que se possa fazer ao ouvi-lo a não ser dar nota excelente em todas as faixas, sem exageros o que eles fizeram aqui foi algo simplesmente genial do início ao fim e que talvez nunca volte a ser igualada por NENHUMA BANDA DE HEAVY. O discaço se inicia magistralmente com um riff sensacional "A Dangerous Meeting" entra logo de cara na história como um dos maiores clássicos do heavy sem dúvida, seus solos fenomenais, brilhantes da dupla de guitarristas que talvez seja a maior da história do heavy Shermann/Denner. "Nightmare" começa com outro riff histórico de tão sensacional, a música é complexa, cheia de tempos variados e mudanças repentinas de compassos, a bateria brilha junto a baixo e guitarras fenômenos desta fantástica música em que o vocal de King Diamond demonstra todos os recursos técnicos e feeling necessários ao clima hiper sombria da composição. "Desecration of Soul" inicia com um riff pra lá de sensacional e solos místicos alucinantes medonhamente melódicos, harmoniosos, precisos e a maneira como King Diamond canta remete ao rock dos anos 50 que coisa hein e tudo isso mesclado ao seu vocal puxado ora mais gutural ora mais agudo altíssimo, novamente a música tem solos que demonstra a absurda criatividade destes guitarristas. "Night of the Unborn" começa de modo apoteótico, com um baixo cavalgado de outro mundo, solos cortantes, enigmáticos, clima denso, vocais agudos soberbos do mestre Diamond, o que acontece nos solos dessa música é algo indescritível, de outro mundo, galáxia, confesso que na época eu ouvia no vinil várias vezes durante o dia por meses seguidos essa música. "The Oath" sintetiza tudo o que é Mercyful fate, tudo o que a banda simboliza, representa e quer passar sua filosofia, os pensamentos alucinantes de King Diamond ganham vida própria neste ultramegaclássico do heavy, a música começa com um clima super sombrio e de tão místico, profundo, catalisados de emoções, sentimentos e com certeza vai perturbar aqueles que se impressionam demais com isso, tome cuidado com isso hein, a voz inicial declama versos quase falados que culminam com uma voz macabra que abre o início do um riff arrebatador de tão fascinante e aí segue com ritmo do baixo/guitarra/bateria tudo muito complexo, virtuoso, criativo demais da conta mesmo além é claro do vocal operístico, agudíssimo, altíssimo e potente do mestre Diamond, fora os solos sempre muito, muito envolventes, cortantes e geniais dessa inigualável e insana dupla de guitarristas. Como não citar as clássicas "Gypsy", "Welcome Princess", a instrumental curta porém magistral "To One Far Away", fechando com chave de diamante o disco temos talvez a melhor música do disco, muito difícil dizer isso mas muitos consideram "Come To The Sabbath" a mais fabulosa música deste disco que dividiu águas na história da música heavy global. Tudo que falei até aqui caros amigos não reflete nem 0,001% do que esses caras fizeram neste disco, quando vocês ouvirem ou mesmo que os já conhecem hão de concordar comigo, então ouçam o disco até o fim e concluam por si mesmos. Recomendadíssimo.
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